Vergonha: estupro ainda é usado como arma de guerra

Você sabia que Gengis Khan deixou descendentes do Oceano Pacífico ao Mar Cáspio? Isso foi possível porque historicamente o estupro sempre foi uma arma de guerra usada como meio para: 1) extinguir uma raça; 2) comprovar o domínio de uma raça sobre outra. Pois essa prática bárbara subsiste até hoje: depois das chocantes denúncias feitas na época da Guerra da Bósnia por entidades como a Anistia Internacional, agora é a vez da Líbia de Muamar Kadafi protagonizar a barbárie. Desta vez, o apoio oficial do governo, denunciado pela ONU, inclui o fornecimento de Viagra aos soldados para assegurar que eles cumprirão a nefasta missão.



Segundo o Procurador do Tribunal Penal Internacional (TPI), Luis Moreno-Ocampo, investigadores desse órgão estão reunindo evidências de que lideranças líbias estão adquirindo uma grande quantidade de drogas e medicamentos para seus soldados, numa aparente tentativa de induzi-los à agressão sexual como forma de repressão aos oposicionistas do regime.

“Estamos encontrando alguns elementos que confirmam que essa questão da aquisição de medicamentos como o Viagra faz parte de uma política”, disse Moreno-Ocampo.

Ele já chegou a pedir aos juízes do Tribunal que emitissem ordens de prisão contra o Presidente da Líbia, Coronel Muamar Kadafi, seu filho Saif Al Islam Kadafi, e o Chefe de Inteligência Abdullah Al Sanousi, acusados de crimes contra a humanidade, durante o atual conflito no país. Moreno-Ocampo disse que a acusação de estupro pode ser acrescentada às outras, assim que as primeiras investigações forem concluídas.

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