Há um ano, Colin Beavan resolveu fazer um experimento com sua família: construir, em plena Nova York, um estilo de vida que não gerasse resíduos. Desde então, ele tem compartilhado suas experiências em seu blog. No Festival de Sundance, lançou o filme. Em setembro, ele deve entrar em circuito comercial nos EUA, junto com o livro.
A história já gerou muita gozação por lá – no New York Times, por exemplo, o título da matéria era “Um Ano Sem Papel Higiênico”. Mas segundo o site TreeHugger, o filme é sincero ao retratar a tentativa de se chegar ao índice zero de resíduos, mostrando que dá para fazer muita coisa, sim, mas não tudo. Mostra, inclusive, a diferença de postura entre Beaven, para quem o projeto tinha contornos profissionais, e sua mulher, que entrou de gaiata na história. Michelle Conlin, esposa de Beaven, era uma novaiorquina típica, amante de marcas famosas, comida pronta e café na Starbucks. Imagine-a tendo que procurar alimentos orgânicos para preparar as refeições da família. Ah, e de preferência nas redondezas, para ir às compras e voltar a pé. A diferença entre os dois é evidente inclusive neste vídeo que está no YouTube:
O filme deixa bem claro que não se trata de uma mudança fácil. Exige um bocado de paciência, disciplina e boa vontade. Mas também mostra que a mudança de hábito não significa perda: no quesito comida, por exemplo, Michelle apaixonou-se pelo sabor da comida natural e manterá o novo hábito mesmo após o fim do projeto.
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