Um pouquinho mais do que temos, segundo Juliet Schor, autora do livro “The Overspent American”. Ela analisou o comportamento dos norte-americanos e concluiu que existe uma tendência psicológica para achar que nunca temos dinheiro suficiente – e a diferença entre o que temos e o que achamos que devemos ter nem é tão grande assim, como mostra o gráfico. O problema é que ao atingir o patamar desejado, aspiramos alcançar outro.
O detalhe interessante é que a tendência é a mesma para todas as faixas de remuneração – ou seja, não interessa se você é rico ou pobre, você sempre acha que precisa de um pouco mais de dinheiro do que tem. O motivo é simples, segundo Juliet: a avaliação do que se tem nunca é absoluta, ela sempre é feita em comparação com outros – e raramente olhamos para trás. Como sempre tem alguém que ganha mais que nós...
A má notícia, portanto, é: se sua felicidade pessoal está atrelada a status e riqueza, prepare-se para uma vida de frustração e infelicidade, independente das conquistas que alcançar.
A boa notícia é: já que esse mecanismo perverso foi descoberto e comprovado – virou até livro! – que tal assumir o controle de sua vida e escolher se você quer mesmo o que você pensa que quer?
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