A definição completa do termo pode ser encontrada na Wikipedia. Mas, em resumo, ela fala de pessoas que selecionam o que vão colocar no prato considerando, por exemplo, a quantidade de energia que foi necessária para produzi-las. Trata-se de uma equação que une alimentação orgânica, abastecimento de produtores locais e comércio justo. Além, é claro, da questão da carne: os ecotarianos não são contra seu consumo, desde que ele seja feito dentro de determinados parâmetros (sem exageros, de produtores locais e a partir de animais criados em condições dignas).
Vamos deixar de lado o aspecto exótico da história (e do termo) e pensar na viabilidade efetiva desta proposta. Por um lado, ela exige compromisso do indivíduo. Porém, do outro, demanda oferta de mercado – afinal, ninguém vai passar fome porque não encontrou um prato feito com produtos cultivados do lado de sua cidade, sem agrotóxicos e com respeito pelos animais.
Ocorre que a cadeia de produção e consumo não está organizada para atender esse tipo de demanda. Portanto, se você gostou da idéia, lembre-se: tudo começa com seu compromisso e sua mudança de atitude, sim. Mas não para aí: você tem que se mobilizar para que o mercado (a sociedade, o governo etc. etc.) estruturem os processos necessários para que seu novo hábito de consumo possa ser atendido. De que forma? Não sei! (não me xingue: pelo menos, eu sou sincera!) Intuitivamente, acredito na força do exemplo e da boca-no-trombone.
Só não deixe te reduzirem a um ecochato, caso queira seguir por esta seara. Faça o que fizer, exija respeito.
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