Esporte e inclusão social têm uma relação direta, na qual as Paraolimpíadas são o aspecto mais visível dessa equação. Mas além dos portadores de necessidades especiais e dos dependentes químicos, há um outro público que pode reentrar na sociedade pela porta do esporte: os ex-presididários.
O exemplo vem da Lusa, a Associação Portuguesa de Desportos, de São Paulo. Na peneira do time juvenil, eles não tiveram medo de selecionar entre 200 candidatos um rapaz que foi preso por latrocínio (assalto seguido de homicídio) aos 16 anos. Ele conquistou a semiliberdade no início deste ano. Junto, veio o apoio do time para treinar em seu estádio, no bairro do Canindé, onde, no começo, chegava com escolta policial. Agora, já treina sem escolta – e com a promessa, feita pelos dirigentes da Lusa, de que será contratado ao final da pena.
Veja a matéria (emocionante) que saiu esta semana no Globo Esporte e aproveite o ócio do final de semana para rever a questão da reintrodução de ex-presidiários na sociedade.
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