Ventos que sopram para baixo

Em relatório divulgado na última sexta, o HSBC revisou para baixo sua expectativa em relação ao mercado de energia eólica, que deve sofrer uma redução de 20% ao longo de 2009 em todo o mundo. Um novo ciclo de crescimento, impulsionado pelo estímulo governamental nos EUA, Europa e China, só deve ocorrer em 2010.

A queda será mais acentuada nos EUA (40%), país que em 2008 havia liderado a adoção da energia eólica em todo o mundo, instalando mais de 8 mil MW (ou um crescimento de 50% em relação a 2007). Se os prognósticos do HSBC estiverem corretos, este ano o acréscimo será de apenas 5 mil MW. Para a China, a expectativa é que sejam instalados 6 mil MW de energia eólica este ano – metade do que o governo chinês havia programado para o período.

Perto da realidade brasileira, no entanto, os números acima são fantásticos. Segundo relatório do Global Wind Energy Council (http://www.ewea.org/fileadmin/ewea_documents/documents/press_releases/2009/GWEC_Press_Release_-_tables_and_statistics_2008.pdf), o Brasil, com 341 MW instalados no final de 2008, só está à frente do Marrocos, do Irã, da Tunísia, da Coréia do Sul, das Filipinas, da Nova Zelândia, das ilhas do Pacífico e dos demais países da América Latina em capacidade instalada.

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