A energia eólica no mundo

As energias renováveis (biomassa, geotérmica, solar, eólica) respondem hoje por apenas 2% de tudo que é gerado no mundo. Esse percentual deve alcançar 5% em 2020, de acordo com previsões da Siemens, apresentadas hoje no simpósio sobre Energias Renováveis, realizado hoje na Ecogerma – Feira de Negócios e Congresso sobre Tecnologias Sustentáveis, realizada em São Paulo pela Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha. Desse total, 50% serão gerados pelo vento.

Os mercados de energia eóilca e solar são os de crescimento mais rápido ao redor do planeta: eles devem passar de 14 bilhões de euros/ano em 2000 para 144 bilhões de euros/ano em 2020. E quem está puxando essa expansão são os Estados Unidos – que apenas no ano passado instalaram 6 gigawatts em energia eólica - e os países da região da Ásia/Pacífico, com destaque para a China. Um estudo do HSBC que vaticina uma queda de 20% no mercado de energia eólica este ano tem números ligeiramente distintos (ver em http://ascendidamente.blogspot.com/2009/03/ventos-que-sopram-para-baixo.html). Mas mesmo esse estudo confirma que a queda é circunstancial e que esse mercado deverá se recuperar rapidamente.

E quando o assunto é energia eólica, esqueça os cataventos! Desde 1998 que as turbinas saíram da classe de KW para MW. Hoje, aliás, já está na casa dos 4 MW, no caso das turbinas instaladas em alto mar. Concebidas dentro do modelo de ciclo de vida do produto, elas têm seus mais de 8 mil componentes totalmente recicláveis. E em pouco tempo de uso tornam-se totalmente carbon free: equipamentos de 2 a 3 MW de potência devolvem o CO2 necessário à sua produção em até seis meses de uso.

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