Nem todo mundo lê a tabela nutricional que é obrigatoriamente impressa nas embalagens dos alimentos, mas elas estão lá ajudando muita gente que precisa controlar a ingestão de sódio, ou tem intolerância ao glúten, ou quer simplesmente entender melhor o que está comendo. Mas a partir do momento em que a informação está disponível, ela gera um efeito transformador!
Apenas para citar um exemplo: ao dar maior consciência à sociedade sobre a quantidade e os tipos de gordura presentes em um alimento industrializado, criou-se o ambiente favorável à regulamentação da gordura trans, um veneno que há décadas consumíamos sem saber.
O mesmo processo pode ocorrer com a questão ambiental. Desde 2007 a Natura inlcui uma Tabela Ambiental nas embalagens de seus produtos em 2007 (mais informações em http://www2.natura.net/Web/Br/Inst/CabonoNeutro/DOC/carbono_por.pdf). Nos EUA, essa idéia está começando a circular agora, entre os verdinhos - que, na administração Obama, aparentemente terão melhor acolhida do que nos anos Bush.
Caso essa prática isolada fosse tranformada em lei - aqui e lá - os fabricantes teriam um estímulo maior para reduzir a pegada ecológica de seus produtos. Afinal, ninguém ia querer sair mal na foto, quer dizer, na tabela! E, a exemplo da gordura trans, certamente adquiriríamos informação e consciência suficientes para banir aquilo que é mortal e reduzir aquilo que é danoso!
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