A escolha do modal ferroviário não foi feita por acaso: atualmente o setor dos transportes responde por mais de um quinto das emissões globais de CO2 e esse montante deve dobrar em 40 anos. Dentro desse cenário, as ferrovias são cruciais para a redução das emissões de gases com efeito de estufa e desenvolvimento de sistemas de transportes sustentáveis. O Expresso do Clima foi desenvolvido para funcionar com energias 100% renováveis. Por isso, ficará exposto ao público durante toda a conferência na estação central de Copenhagen.
De Kyoto, de onde sai amanhã, o trem passará por por ferry-boat para Daejeon, República da Coréia, depois para Vladivostok, no extremo oriente da Rússia e de lá para que a viagem transcontinental até a Europa. Está previsto ainda um trecho de barco pelo Baikal, o lago de água doce mais volumoso do mundo, antes da parada estratégica em Moscou, capital de um dos maiores produtores de gás e petróleo do mundo – e um dos potenciais líderes em emissões de carbono na atmosfera nos próximos anos. De lá, o Expresso do Clima irá para Poznan, na Polônia, Berlim, na Alemanha, e Bruxelas, na Bélgica.
O Expresso do Clima é uma iniciativa do Programa Ambiental da ONU (UNEP), da União Internacional dos Caminhos de Ferro (UIC) e do WWF.
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