O raciocínio faz sentido. Dentre os ganhos ambientais gerados pela coleta correta do lixo está a redução da quantidade de resíduos no ambiente, impedindo a poluição da água e do solo. Esse material é direcionado para locais em que podem ser reciclados e voltar a ser utilizados. Ao reinserir esse produto no mercado, economiza-se a energia que seria usada para a produção de novos materiais. Isso está diretamente relacionado a outro ganho ambiental, que é a redução de emissão de gases de efeito estufa.
O Pagamento por Serviços Ambientais Urbanos (PSAU) é uma iniciativa inédita no mundo que contará com aglumas salvaguardas para assegurar sua efetividade. Uma delas é a parceria com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que irá estudar quanto deverá ser pago por quantidade de material reciclado para garantir um preço justo pelo serviço prestado pelo catador. Outra é a garantia de preço mínimo para os produtos, de forma a evitar oscilações, como as que ocorreram em consequência da crise econômica e que afetaram diretamente os catadores em todo o Brasil.
O Movimento Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis estima que cerca de 1 milhão de catadores em todo o Brasil poderão ser beneficiados pela medida.
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