
Os consumidores que são vendedores, ou vendedores que são consumidores, podem ser divididos em categorias:
1 – Espaço – que tal interligar pessoas que têm algum tipo de espaço para comercializar? Pode ser uma vaga de carro, como ocorre no Reino Unido, Irlanda, Canadá, Estados Unidos, Austrália e Nova Zelândia. Ou um local bacana para acampar. Ou qualquer outro espaço! Para o consumidor, o valor do serviço está em colocá-lo em contato com possíveis interessados.
2 – Ecologia – na Irlanda, no Reino Unido, na Austrália e na Califórnia (EUA) já existe regulamentação que permite ao consumidor destinar o excesso de energia produzido por auto-geração (painéis solares, por exemplo) para o sistema operacional que abastece esses locais. Ah, sim, e receber ($$) por isso.
3 – Criação – viabilizar o potencial criativo do cliente e ajudá-lo na comercialização dos seus produtos. As editoras de autor são um exemplo.
4 – Conteúdo – permitir que o consumidor receba pelo conteúdo de seu blog a partir de um certo número de acessos, por exemplo.
5 – Outros – oferecer uma central de aluguel de coisas, qualquer coisa, para outras pessoas; centralizar o cadastro de pessoas que estão dispostas a oferecer seus carros para ações de marketing e promoção das empresas; distribuir produtos e serviços de jardinagem feitos por pessoas comuns; ou criar um serviço de entregas que pega carona nas viagens que as pessoas farão.
Embora haja, sim, um aspecto circunstancial por trás desse movimento, que é a atual crise econômica, os consumidores-vendedores estão também atrás da expressão pessoal e da experimentação do empreendedorismo – integrando, desta forma, a megatendência da participação do consumidor na cadeia produtiva. E você deve ter reparado que vários destes serviços reduzem desperdício (de espaço, de viagens) e estimulam práticas sustentáveis.
E você? Você consumiria um serviço que o transforma em um vendedor?
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