À infelizmente já corriqueira violência urbana no Brasil, somaram-se nos últimos dias as notícias dos nefandos trotes universitários e da brasileira atacada por neonazistas em Zurique, na Suíça.
Situações diferentes, lugares diferentes, porém um traço em comum: em todos esses casos, a violência é deflagrada porque não há uma percepção de que a vítima é igual ao algoz.
Esse processo é bastante claro no nazismo, que explicitou a suposta superioridade de uma raça sobre outras. Mas é o mesmo "raciocínio" do preconceito e da violência entre grupos rivais, gangues e desavenças pessoais. Em outras palavras: você não é igual a mim. Você não é gente, portanto as regras que se aplicam às pessoas (= eu e meu grupo) não se aplicam a você.
Um raciocínio / sentimento simples, que gera, no indivíduo, a sensação de legitimidade por seus atos de barbárie.
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