Se não for precisa ou verdadeira, me desculpe. Mas a história é boa e vou recontá-la como a ouvi esta semana, pelas palavras de Raquel Negrão, lá da Unicamp. Segundo ela, a instituição conta com um professor de matemática decano, Ubiratan D´Ambrósio, que desenvolveu a área de etnomatemática. Sim, matemática étnica. De qual etnia? Xavante! Isso mesmo: o professor de da universidade branca foi aprender matemática com os índios. Não sei o resultado da pesquisa, mas Raquel comentou que na convivência com a tribo, o professor ficou encantado com a cerimônia do Warã: uma roda que reúne todos para contar como foi o dia. Nessa roda eles repassam os acontecimentos, tomam decisões e resolvem as pendências da jornada. Sem essa roda, eles acreditam, não é possível sonhar. E sem sonhar não se consegue acordar no dia seguinte, segundo Ubiratan segundo Raquel.
É o sonho que viabiliza o despertar.
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